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Fluminense 5 X 1 Friburguense - Jogo E Atuações (05/03/2014)

Os dois tempos de jogo começaram de forma idêntica: o Fluminense trocando passes em velocidade, com deslocamentos constantes e muitas oportunidades de gols. Na primeira etapa, os gols saíram, mas, na complementar, a demora na definição da vitória e as constantes falhas defensivas permitiram que o Friburguense desse vários sustos na torcida.

Se, por um lado, no ataque, o time apresenta desenvoltura e qualidade, principalmente, quando a bola parte dos pés de Conca, por outro, do meio para trás, a situação é catastrófica. Qualquer ataque mais trabalhado do adversário e criam-se condições de conclusão.

Outro detalhe, muito bem definido por Maurício Noriega, comentarista do jogo pelo PFC: no futebol atual não cabe mais a correria contínua. A prioridade é a posse de bola. Ainda mais, quando um dos times é muito superior. As jogadas em velocidade são realizadas de forma pontual, não mais, em série. A posse da bola, as trocas rápidas de passes e o deslocamento constante dos jogadores fazem com que o adversário fique acuado e com as ações ofensivas diminuídas. Além disso, as linhas ficam sempre próximas, mantendo a compactação.

Importante não se iludir com o resultado. Boas jogadas no campo do Friburguense contrastaram com preocupantes falhas defensivas. Não adianta ter Conca, Fred, Walter. Será muito difícil pensar em título, mesmo o Carioca, com essa zaga.

O mantra: precisa-se de zagueiros, precisa-se de zagueiros, precisa-se de zagueiros...


Cavalieri
Teve trabalho no fim do primeiro tempo, quando o Fluminense relaxou na marcação. No gol de Rômulo, estava adiantado para fechar o ângulo caso o chute saísse da meia-altura para baixo, o que acontece na maioria das vezes. Foi na gaveta, paciência. Ninguém pegaria, independentemente do posicionamento. Na parte final, até o quarto gol, sofreu vários ataques do Friburguense.

Bruno
Passa raiva na torcida em vários jogos. De repente, baixa-lhe o espírito e marca um gol de placa. Pena que isso acontece esporadicamente. Atacou muito. Defensivamente, passou aperto com as investidas do time adversário.

Gum e Elivélton
Mesmo num jogo tranquilo, deram muito trabalho à torcida. A dupla Rômulo-Jorge Luiz levou-os à loucura, por baixo, pelo alto, na velocidade. Ainda, perderam na antecipação. Só tiveram folga quando o Friburguense cansou. Também, sentiram a falta da proteção de Valência.

Ailton
Muito bem ofensivamente. Começou tímido, mas, ao sentir que o seu lado era o caminho, soltou-se e foi diversas vezes ao fundo do campo. No segundo tempo, cansou e preferiu manter posição. Tem boa desenvoltura, mas sente a responsabilidade. É novo e precisa de apoio do grupo para explorar melhor o seu potencial.

Diguinho
Falhas na marcação à frente da zaga e distribuição de passes perigosos na intermediária do Fluminense. Não conseguiu dar proteção a Gum e Elivélton. Ao contrário de partidas anteriores, jogou com certa displicência.

Jean
Primeiro tempo muito discreto. No segundo, só foi percebido num chute bisonho. Mais uma vez, não foi bem no jogo.

Conca
Deitou e rolou nos 30 primeiros minutos de jogo. Fez de tudo, inclusive, gol. Depois, ficou prejudicado com o recuo do time e com a perda da posse de bola. No começo do segundo tempo, mandou uma bola no travessão num chute com muita categoria. À medida que os espaços surgiam, colocava os companheiros na cara do gol. Ainda salvou um gol debaixo das traves de Cavalieri.

Rafael Sóbis
Muito espaço para chegar à área do Friburguense. Jogou com inteligência e procurou as condições de finalização. O primeiro gol saiu da batida de roupa do goleiro do Friburguense em um chute seu.

Marcos Júnior
Entrou no lugar de Rafael Sóbis e na primeira bola que pegou, mandou no travessão. Depois, foi opção para os contra-ataques. No finzinho do jogo, fez belo gol numa jogada de muita inteligência.

Biro Biro
Dá dinâmica ao ataque. É liso e ousado. Quando conseguir levantar a cabeça ao entrar na área, dará ótimas assistências.

Wagner
Melhor quando entra no decorrer do jogo. Ajudou, ainda, a fechar o buraco no meio-campo, caminho que o Friburguense usava para chegar perto da área do Cavalieri. Tentou as conclusões de média distância e, numa delas, fez o seu gol.

Walter
Fez bem o seu papel. Marcou um gol de oportunismo. Depois, posicionava-se para as finalizações, mas a bola demorava a chegar aos seus pés e a marcação fechava o espaço para o chute.

Michael
Entrou com o objetivo de manter o ritmo de Walter e jogar na última linha do Friburguense. Teve duas boas oportunidades: uma antecipação, que cabeceou para fora; um chute cruzado defendido pelo goleiro. Bom jogador e firma-se como opção para substituir Fred e Walter.

Renato Gaúcho
A defesa tem dado muita dor de cabeça. Precisa trabalhar melhor a posse de bola.

Arbitragem (Philip Georg Bennett)
Fazia uma ótima arbitragem, mas, no último lance do jogo, não deu um pênalti claro em Conca. Fez menção que ia marcar, ficou na dúvida e deixou seguir. É o típico lance que diferencia o bom árbitro do ruim. Nunca pode deixar de assinalar uma falta daquela.

Revisão: Rosa Jácome

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