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Flamengo 0 X 3 Fluminense - Atuações (08/02/2014)

Cavalieri
Bola na trave aos 15?1ºT. Depois desse susto, limitou-se a socar as bolas alçadas na pequena área tricolor. A única defesa importante que fez no jogo foi depois dos 44?2ºT. Foi uma defesa sensacional. Apesar de uma conclusão ou outra, teve tranquilidade pela proteção do Valência à dupla de zaga. Foi sóbrio como sempre.

Bruno
Dificuldades com Paulinho, no primeiro tempo, e optou por manter a posição. Na etapa complementar, soltou-se e procurou jogar nas costas de André Santos. Diversas vezes, teve espaço, mas se perdeu na definição da jogada. Ainda, precipitou-se em alguns lances defensivos e cometeu faltas perigosas. Caso o Fluminense tivesse um lateral-direito de melhor qualidade, seria de seis, no mínimo.

Gum e Elivélton
Olham muito para a bola e deixam espaços para os adversários dentro da área. Mesmo com uma marcação quase perfeita em volta da dupla de zaga, por algumas vezes, o Flamengo conseguiu concluir de dentro da área. Gum cometeu faltas desnecessárias e que levaram algum perigo ao gol de Cavalieri. Elivélton está se posicionando muito bem nas jogadas aéreas no ataque. É o segundo gol seu no campeonato. Mesmo com algumas falhas, é, infinitamente, superior a Leandro Euzébio. Mesmo assim, reforços são necessários.

Carlinhos
Começou dormindo e errando bolas infantis. Teve espaços pelo lado de Léo Moura. No primeiro tempo, não foi feliz nas investidas. No entanto, na etapa complementar fez várias vezes a sua jogada principal, cortando para o meio e batendo cruzado. Não teve sorte nas conclusões. Muita dificuldade na marcação e, por ali, saíram as principais jogadas do Flamengo.

Valência
Foi o terceiro zagueiro, sem que o esquema de jogo do Renato Gaúcho fosse o 3-5-2. Esse posicionamento deixou o sistema defensivo muito mais sólido. Em momento algum, saiu para o jogo. Tem grande raio de ação. Se não tiver as contusões de 2013, será peça fundamental na reconstrução do time. Outros técnicos já utilizaram o colombiano na função de terceiro zagueiro quando o time é atacado, mas Renato, neste Fla x Flu, fixou-o entre Gum e Elivélton. Grande sacada do técnico tricolor.

Wagner
Entrou ligado no jogo, mas foi parado com faltas duras. Caso tivesse mais liberdade, poderia ter criado jogadas ofensivas.

Diguinho
Defensivamente, jogou mais à frente do que Jean. Combatia no círculo central e acompanhava a linha da bola quando o Flamengo entrava no campo do Fluminense. Quando o time subia ao ataque, posicionava-se do meio para a esquerda, logo após o círculo central, com a função de fazer a bola girar. Muito boa partida.

Jean
Marcou mais atrás e subiu com a posse de bola até a intermediária do Flamengo. Procurou menos o posicionamento para o chute. Como assumiu um papel mais defensivo, não apareceu tanto, mas foi importantíssimo no sistema fechado à frente da área.

Conca
Complicado definir uma atuação como a do Pequeno Craque. Fez de tudo em campo. Desde jogadas de efeito (calcanhar por entre as pernas de Wallace, passe de chaleira) a lançamentos para dois gols, passando por carrinhos para roubar bolas e movimentação durante os 95 minutos de jogo. Habilidade, visão de jogo, precisão nos passes e nos chutes, inteligência no posicionamento, garra, sangue nos olhos e mais alguns adjetivos que não lembro ou, ainda, não inventaram. Sobrenatural.

Rafael Sóbis
Partidaça. Muito atuante na marcação e ao aproximar-se de Carlinhos para levar vantagem sobre Léo Moura. Correu o campo todo e puxou diversos contra-ataques. Não tem tido sorte nas finalizações. Titularidade incontestável.

Chiquinho
No primeiro lance, irritou a torcida ao prender muito a bola e lançar Diguinho impedido. Logo depois, ganhou de Léo Moura na corrida e rolou para Walter marcar o terceiro gol. Há muita desconfiança com o seu futebol, mas tomara que deslanche e torne-se uma boa opção para o banco de Renato Gaúcho.

Michael
Golaço, Golaço, Golaço. E que golaço aos 28?1ºT: passe açucarado de Conca, subiu no terraço do Maracanã e testou forte no canto direito de Felipe. Nas outras intervenções, procurou tocar de primeira e, também, abrir espaços para a chegada de Rafael Sóbis.

Walter
Duas finalizações, um gol, uma bola na trave. 1 kg de peso, 98 de oportunismo. Impressionante a mobilização do elenco em torno de si depois que fez o gol, mostrando o quanto conquistou o grupo. Tem tudo para ser o xodó da torcida tricolor. Sabe jogar futebol como poucos.

Renato Gaúcho
Parabéns pela excelente formação tática. Mostrou para os críticos (eu incluído) que evoluiu. O esquema defensivo bem protegido com o recuo de Valência, a organização para proporcionar espaços para a criação de Conca e as diversas opções ofensivas foram os fatores da expressiva vitória. Entre os principais pontos que criam o diferencial entre os técnicos estão: análise e montagem do esquema conforme os adversários, criando uma diversidade de difícil previsão; habilidade para unir o grupo em torno de um ideal e as substituições cirúrgicas que mudam o panorama do jogo. Esse último é o quesito que Renato precisa de maior aperfeiçoamento, apesar de ter acertado em colocar Chiquinho e Walter, autores da jogada do terceiro gol. Depois desse jogo, certamente, o técnico ganhou pontos junto à torcida .

Arbitragem (Philip Georg Bennett)
Deixa-se levar pelos jogadores e vai na onda de quem grita mais alto. Já teve seus 15 minutos de fama ao expulsar o Seedorf ano passado. Agora, pode arrumar outra profissão. Fraquíssimo e ainda vai dar muita dor de cabeça aos times.

Revisão: Rosa Jácome

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