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Fluminense 1 X 1 Ponte Preta (19/10/2013)

Cavalieri
No primeiro tempo, uma única intervenção: aos 38?, defendeu uma bola difícil de Felipe Bastos. No segundo, salvou o Fluminense: aos 22?, boa defesa e, aos 23?, fez milagre ao salvar num chute de Felipe Bastos quase à queima-roupa (previu a finalização e jogou o corpo antes a finalização). Deu azar no gol da Ponte Preta. Nota 9. Se o Fluminense tivesse ganhado, seria 10.

Bruno
No primeiro tempo, errou, praticamente, todas as jogadas em que participou. No segundo, rodou por todos os lados: meio, ataque, lateral. Nem Luxemburgo aguentou e o tirou para a entrada de Marcos Júnior. Raramente, dá continuidade às jogadas. Mais uma atuação muito ruim. Nota 0.

Marcos Júnior
Entrou bem. Tentou, de todas as formas, levar a bola ao ataque. No entanto, estava tudo bagunçado. Procurou o Samuel para dialogar, mas ficou falando sozinho. Quando se aproximou de Biro Biro, o time chegou à área da Ponte Preta. Nota 6.

Gum
No primeiro tempo, teve dificuldades com Rildo, quando o atacante da Ponte Preta caiu nas costas de Bruno. No segundo, aos 23?, quase entrega: Cavalieri salvou. Além da limitação técnica, está inseguro e isso o prejudica mais. Nem aquela garra, aquele espírito guerreiro que o marcou está demonstrando. Nota 1.

Fábio Braga
Entrou para fechar o meio-campo que estava entregue aos contra-ataques da Ponte Preta. Não conseguiu. Inclusive, o gol da Ponte Preta aconteceu debaixo do seu nariz. Depois, foi mais um que se lançou ao ataque. Nota 3 pela participação no importante gol de empate.

Leandro Euzébio
No início do jogo, saiu da área, perigosamente, para marcar na intermediária e deixou espaços na entrada da área. Depois, o meio-campo acertou a marcação e voltou à última linha. No segundo tempo, foi ficando nervoso com o contexto e fez o jogo que a Ponte Preta queria. Nota 2.

Rafinha
Nos primeiros 20?, foi para cima e fez dupla com Biro Biro. Depois que o atacante foi para o meio, teve dificuldades porque não tinha com quem dialogar. Com entrada de Igor Julião, deveria ter ido para o meio, mas continuou por um tempo na esquerda. Depois, deu uma rápida passada pelo meio e terminou na lateral direita. Tentou chegar ao fundo, mas tinha um batalhão a sua frente. Foi um dos jogadores mais participativos no segundo tempo. Não entendo a resistência de Luxemburgo em efetivá-lo no meio. Nota 6.

Edinho
Responsável pela saída de bola, no entanto, a falta de mobilidade do time dificultou os passes. No segundo tempo, não conseguiu segurar os contra-ataques da Ponte Preta. Esteve muito abaixo de outros jogos. Também, ficou nervoso com a confusão geral e o iminente insucesso. Nota 2.

Jean
Assumiu o papel de organizador das jogadas de ataque. Distribuiu passes e chutou várias vezes da entrada da área. No entanto, não tem precisão nas finalizações. Foi prejudicado pelas constantes alterações na formação do time. Tem sido um batalhador. Nos últimos minutos, não tinha mais pernas para comandar a pressão. Nota 6.

Diguinho
Não acrescentou o que o Fluminense mais precisava: criatividade. Fez aquele futebolzinho aguado, insosso, morno de sempre. Erra no combate direto: vai de primeira e é, facilmente, driblado. Não entendi porque não saiu. Aliás, nem porque entrou. Nota 1.

Eduardo
É um jogador muito desligado. Não toma nenhuma iniciativa para sair da marcação e ocupar os espaços livres para a opção de passe. Teria que se alinhar ao Jean e ajudar na construção das jogadas, mas preferiu assistir ao jogo. Destoou. Junto com Bruno, foi o pior em campo. Nota 0.

Igor Julião
Entrou na direita, depois, foi para a esquerda. No entanto, o jogo se desenvolveu mais pelo lado do Rafinha. Nas vezes em que foi acionado, tentou se aproximar da área. Na defesa, deixou espaços, por onde a Ponte Preta atacou por diversas vezes. Estreou bem no time profissional, mas caiu de produção ao longo do campeonato. Está sem confiança. Nota 2.

Biro Biro
Começou chamando o jogo pela esquerda e levou perigo à defesa da Ponte Preta. Estava bem, mas, inexplicavelmente, foi para o meio. Deve ter sido ordem do técnico. Por lá, não teve o mesmo espaço. Mesmo assim, apareceram duas boas oportunidades numa cabeçada e em um chute quase da marca do pênalti. No segundo tempo, sempre em diagonal, tentou chegar ao gol. Batalhou o jogo todo e foi o jogador mais perigoso do Fluminense. Nota 7.

Samuel
Briga com os zagueiros, com a bola, com a grama, consigo mesmo. Uma boa jogada pela direita no primeiro tempo, quando ganhou na corrida e cruzou para Biro Biro cabecear para fora. De resto, não produziu mais nada. Não tem condições de jogar no Fluminense. Nota 1.

Luxemburgo
Iniciou com uma escalação questionável. Improvisou Rafinha na lateral esquerda e entrou com Diguinho no meio. Por que não o Igor Julião na esquerda e Rafinha no meio? Qual foi o pecado tão grave que nós, torcedores, cometemos para sermos obrigados a dar de cara com o Diguinho sempre? Fico me perguntando...Vamos ao jogo: o time começou confuso e envolvido pela Ponte Preta. A partir do momento em que Biro Biro correu pela ponta esquerda, o Fluminense melhorou e pressionou. Jean ocupou a intermediária adversária para distribuir a bola e tentar os arremates de média distância. De repente, Biro Biro foi para o meio e ficou sem espaço. Mesmo assim, ainda teve duas oportunidades para marcar. Voltou do intervalo com Igor Julião no lugar de Eduardo, que não produziu absolutamente nada. Em vez de fazer o simples, ou seja, colocar o Julião na esquerda e puxar o Rafinha para o meio, inventou o Bruno no meio. O que estava complicado piorou. E muito. A Ponte Preta, que procurava espaços para contra-atacar, recuou, congestionou sua intermediária e partiu em velocidade, quando recuperava a bola. Não demorou, tirou o Bruno, colocou Marcos Júnior e inverteu Rafinha com Igor Julião. O Fluminense aumentou seu poder ofensivo, mas abriu o time, principalmente, nas costas de Igor Julião. Para encerrar a salada, mandou Fábio Braga ao campo, tirou Gum e recuou Edinho para a zaga. Aos 36?, o castigo para tantas invenções e inversões: gol da Ponte Preta. O time se lançou de vez ao ataque. Perdido de um, perdido de dois, três. Numa das poucas jogadas articuladas, Marcos Júnior correu pelo lado direito e bateu forte para o meio. Fábio Braga e um zagueiro da Ponte desviaram a bola e a partida estava empatada. Mesmo com toda a vontade dos tricolores, não havia qualquer organização para que algo mais fosse construído. É certo que há muitos desfalques, mas é possível fazer o simples: definir um padrão, treiná-lo e morrer abraçado a ele. Ninguém está entendo nada. As jogadas saem por acaso, na vontade de cada um, sem nenhum sentido coletivo. Aliás, o maior mérito de Luxemburgo, logo quando chegou, foi parar com o mexe-mexe de Abel, definir um time e, melhor, uma forma de jogar. Agora, faz o contrário. Mesmo com todos os desfalques, troca-se os atores, mas não é necessário mexer, radicalmente, no roteiro. Nota -2013.

Arbitragem (Ricardo Marques Ribeiro)
Apitou dentro da margem de erro.

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