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Pontos Com Que Não Contávamos. (25/09/2018)

Cada jogo é um sofrimento. Mas é possível sentir alguma evolução no jogo coletivo do Flu, alguns esboços interessantes do que seria um contra-ataque.

Sem Pedro, parece que o Marcelo Oliveira encontrou a melhor formação, embora eu me sinta incomodado com a queima de Pablo Dyego, que não tem mais chances.

Estamos vendo também uma vontade de ganhar que o time não mostrava há muito tempo. Nem parece que os jogadores não recebem salários ? como se jogassem por prazer, como em uma pelada entre amigos. Mas isso não deve durar muito...

A evolução tem a ver com Everaldo, uma boa descoberta, e com a escalação de Luciano em sua verdadeira posição. Luciano não é dinâmico e nem tem a presença de Pedro, mas tem alguma técnica, sabe trocar passes. Ao contrário de Kayke, um dos grandes mistérios do futebol. Como essa criatura chegou a ser profissional?

Pior ainda: quem foi o gênio que trouxe o Kayke? A coisa chega a ser suspeita...

Everaldo barrou Mateus Alessandro com merecimento. O garoto ainda precisa amadurecer e ter mais calma na definição das jogadas. É preciso também fazer justiça à fase espetacular do goleiro Júlio César, que nos dá uma segurança que há muito não tínhamos.

Ibañez joga melhor a cada partida. Eu gostaria muito de vê-lo escalado como primeiro volante, pela força física, velocidade, capacidade de marcação, e porque é muito mais habilidoso do que Richard, Mateus Norton ou qualquer outro da posição. Assim como Ayrton Lucas daria um meia espetacular.

Com essa pegada, eu não temeria rebaixamento. O problema, meus amigos, é que temos talvez a pior diretoria da primeira divisão, comparável à do Sport Recife. Não pagam salários, não cumprem promessas e nem acordos, e ficamos inseguros, com medo de cada notícia que lemos no dia a dia.

Se nós ficamos inseguros, imaginem os profissionais, os funcionários. Há jogadores, os últimos que chegaram, que não receberam até hoje um só salário. Nada. Zero. Não sei como vivem, como alugaram apartamentos.

Bem, temos a chance de vencer finalmente o Grêmio, que vem ao Engenhão com a cabeça na Libertadores. É um time que gosta de jogar com a bola nos pés, que sabe aproveitar os erros dos adversários. E o Flu, mesmo em boa fase, erra muito na saída de bola.

Teremos que jogar na raça, no esforço físico, única chance de ganhar. Estamos fazendo um segundo turno melhor do que a expectativa, ganhando pontos que considerávamos impossíveis. Se não tivéssemos uma diretoria tão ruim, acredito até que poderíamos sonhar com uma vaga direta na Libertadores. Ou com a Sulamericana.

E o Rúnior Sornoza bem que poderia jogar de verdade, e não como um vagalume...

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