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A Torcida E O Fluminense Histórico Exigem Respeito! (01/02/2018)

A nota emitida pela diretoria do nosso Fluminense contra sua própria torcida é absurda, completamente descabida, desde que emitida por quem não tem a menor autoridade moral.

Em nome dos torcedores do Flu, repilo a nota como calhorda e ofensiva. Por educação, não direi o que deveriam fazer com ela.

O que caberia, na verdade, era um humilde pedido de desculpas à torcida pelo mal que estão fazendo à nossa paixão.

Mas são frouxos, covardes, omissos e ocultos quando o nosso clube é agredido institucionalmente nesses programas ordinários de televisão por manipuladores e mentirosos como Juca Kfuri, João Carlos Albuquerque (tinha prometido a mim mesmo nunca mais escrever os nomes dessa gente) e outros.

A nota acusa a torcida de prejuízos ao clube e desrespeito aos associados. Ninguém jamais causou tanto prejuízo ao clube quanto esta administração desastrada, irresponsável, temerária, ausente. Prejuízos estruturais, institucionais, que jamais poderão ser reparados e ficam para a história.

Mas não só isso. Prejuízos financeiros que põem em risco a própria existência do clube e sua razão de ser, o nosso futebol profissional. Calotes nos profissionais, ausência (revelia) em audiência pública que custou uma pequena fortuna ao clube na ação movida por Levir Culpi.

Perda de R$ 5 milhões na transferência de Diego Souza do Sport para o São Paulo. Algo tão suspeito que é quase impossível acreditar na versão de descaso ou desleixo. Parece outra coisa, na verdade. A perda de algo em torno de R$ 20 milhões, ou 30, sei lá, com a saída gratuita de Gustavo Scarpa. Tudo isso já compõe um pacote de absurdos que mereceria o impeachment ou a renúncia, se houvesse vergonha na cara.

Prejuízo financeiro futuro incalculável com a dispensa via whatsapp de Diego Cavalieri, Henrique e outros jogadores. Fora o prejuízo institucional e a galhofa na mídia e na opinião pública. Wellington Silva no Inter sem qualquer compensação.

O Fluminense empresta de graça ao Bahia, talvez pagando metade dos salários, jogadores como Edson e Leo Pelé. Quando tenta junto aos baianos o empréstimo do Brocador, recebe a resposta de que terá que pagar pelo perna-de-pau. Grande reciprocidade!

Compra por uma fortuna Diego Souza e o cede ao Sport, sendo posteriormente defecado na cabeça pelos pernambucanos, com o auxílio de gente das internas.

Nosso clube (e não deles - foram eleitos, mas não são donos!) não é respeitado por ninguém, é motivo de deboche geral, recebe passa-moleques e humilhações quase diários, é o otário do mercado e a diversão dos inimigos na mídia.

O Fluminense está derretendo. Recebe ultimatos de profissionais que não gostam de estar no clube, como esse caríssimo galã de filme de terror sem função que é o Paulo Autuori. É rejeitado e tripudiado institucionalmente em rede nacional, e em serviço, por um bagre vestido com a nossa camisa, como foi o caso do tal Ceifador.

A elegante e contida entrevista do zagueiro Henrique após um treino no Curintcha, por si só, é um grito de alerta ensurdecedor. Não percebe e não vê quem é cego, burro, omisso ou...sei lá. Claro que sobra pesado para o Abel também.

Meu caro presidente, acho que já deu, e não vejo como o comando do clube poderia ser retomado pelo seu Exército Brancaleone (se é que algum dia houve comando). Por si próprio, pela tranquilidade de sua família, ainda há tempo de coordenar uma retirada política digna, com a admissão de que somente um grupo de grandes tricolores (ainda existem?) poderia pilotar o clube.

No pior momento de nossa história (até agora), formou-se um triunvirato (David Fischel, Francisco Horta, José de Souza), que teve o apoio inclusive de Manoel Schwartz.

Chegaram a Unimed, o Banco FonteCindam, o Carlos Alberto Parreira recém-tetracampeão do mundo com todo o seu prestígio, a Adidas; a torcida pegou junto, foi um momento de união pela salvação do Flu.

Nem quero saber de grupos políticos de hoje, lideranças oportunistas de ocasião, ou da turma áulica do blog da Flusócio que lambe o chão em que pisa a diretoria. O que nós queremos é o nosso Fluminense de volta.

Acabou o dinheiro do Wendel, porque uma parte está penhorada. E como vão agora pagar o mês de janeiro? Tudo bem, com o dinheiro da venda do Ceifador. E os salários de fevereiro? Quem será vendido? Todas as receitas serão agora penhoradas em 30%? É a volta dos anos de terror.

Sobre os jogos contra a Caldense e contra o Madureira, acho que foram melhores do que poderíamos esperar, diante do quadro atual. As ótimas novidades são o Ibañez e o Ayrton, que está desabrochando.

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