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Bahia 2 x 2 FLUMINENSE - Autor Aroldo Ferraz - 25/10/2003
Caros amigos Tricolores,
É sempre uma satisfação e alegria maior ver o Fluminense jogar em terras baianas, sobretudo por ser baiano e torcedor do FLUSÃO. E como tem ocorrido, o nervosismo começa sempre na véspera, quando as atenções estão totalmente voltadas para a partida, não importando a colocação ou a fase da equipe.
Na sexta-feira, mantive contato com o Ary e o Márcio Dórea e todos tínhamos o mesmo sentimento: temos que ganhar essa partida! No meu caso era mais necessário, vez que tinha zoado muitos dos torcedores do Bahia engasgados com o peixe.
Chegando o grande dia, por dois motivos (o segundo deixarei para o final), fomos logo conferir no Jornal A Tarde (maior do norte-nordeste) a matéria sobre a Axé FLU, pequena sim, mas importante para a nossa divulgação e serviu de incentivo para que mais tricolores fossem ao estádio. Às 13:00 (14:00 para os Estados que estão no horário de verão) fomos ao bar e, reunindo os amigos que lá estavam, partimos para o estádio.
Conversando com o Ary, achei que o jogo seria 1x0 para nós. Ele entendia que a nossa zaga não ia agüentar a pressão sem tomar gol, então mudei meu placar para 2x1. Como estávamos todos tensos acabamos mudando de assunto.
Aproveitamos para integrar o grupo do Axé Flu que está disperso face as tantas mudanças de bares. De qualquer sorte, conseguimos encher o espaço que nos foi indicado pela Polícia Militar. Já que todos estavam preocupados com as atitudes dos vândalos (meia dúzia) que jogaram bombas na torcida do Santos. Dessa forma, agradecemos a preocupação do Bira que reforçou o pedido de atenção com o policiamento. Os jogos aqui raramente tinham confusão, mas com a globalização das organizadas (alianças e coisas parecidas) a violência infelizmente também tem ocorrido, ontem tinha uma bandeira da cachorrada (coitados) junto com a outra torcida.
Antes de começar o jogo aparece nas escadas um todo desconfiado urubu trajado com aquelas cores, foi educadamente convidado a se retirar sob os gritos, também educados, de: URUBU VTNC! Por mais desportistas que sejamos, a convivência com tais espécimes é inviável.
Vamos ao jogo. Para esclarecer melhor aos amigos, tenho que fazer, de logo, uma confissão: fico nervoso em jogos do Fluminense e só os vejo sob efeito de fartas doses de um líquido meio amarelado, remédio este que me foi passado por um velho curandeiro tricolor. Por isso, não tecerei maiores comentários sobre a parte tática da equipe.
Começamos aplaudindo e gritando o nome dos jogadores que retribuíram batendo palmas para a torcida, dessa vez vieram mais próximos de onde a gente se encontrava. Estávamos sob pressão do adversário e mostramos logo para que estávamos ali: começamos a gritar NEEEEEEENNNNNNNNNSSSSSSSSEEEEEEEEEE!!!
Como o remédio sugerido pelo curandeiro tricolor geram fortes efeitos colaterais, eu confesso também que todos os palavrões que abomino tomaram conta do meu ser, resultado: sobrou para o árbitro, bandeirinha e torcida adversária. Não admitia perder para o Jahia (com jota mesmo, como provocamos por aqui), não que cultive o ódio em meu coração, mas para nós, é terrível perder para os times daqui, porque além de nossos tradicionais adversários nos zoarem, ainda temos que agüentar a dupla BaxVi.
Mas nossa alegria foi muito grande quando aos 13 minutos o Junior César cruzou e o Marcelo cabeceou na trave, tivemos que emendar o uuuuuuuuuuuuuuuuuuuu!!!! do gol perdido quando o Romário pega a bola e faz o GOOOOOOOOOOOOLLLLLLLLLLLLLLLLLLLL!!! FESTA ENTRE NÓS!!!
Aos 46 minutos, falta em frente a área do Jahia, a torcida não podia deixar de gritar outro nome: RODOLFO!! O cabra da peste solta uma tremenda bomba e o frangueiro do Jahia engole o segundo gol!!!
Não podia deixar passar em branco a atuação do Kleber, grande responsável pelo empate com defesas seguras e improváveis.
Bem, para mim, mesmo com o empate no final, foi um grande resultado, porque vi que não cairemos. ISSO MESMO, NÃO CAIREMOS!!! Ficou para todos um sabor meio diferente neste empate, porque tivemos 2 chances claríssimas de gol e eram só as traves e a rede, pois o goleiro do Jahia, parecei sim uma galinha tonta em campo.
Serviu também para que as galinhas levadas para o estádio, não ficassem desperdiçadas, pois o goleirinho deles mereceu a canja.
O Márcio Dórea havia comentado com a gente que são 13 anos sem perder para o Jahia, então ficamos devendo só um grito que agora posso entoar: não é mole não, são 13 anos sem ganhar do meu FLUSÃO!
Bem amigos, este foi o panorama do jogo visto por um torcedor fanático sim, Fluminense incondicional e que ao ser perguntado por outros torcedores se iria ao estádio ver o time jogar, a resposta vinha sempre na ponta da língua: você acha que vou deixar de ver a minha seleção jogar? Entre nós, sei que não temos uma seleção, mas na frente deles o Fluminense é e sempre será o MELHOR E MAIOR DO MUNDO!
Agora vem o segundo grande momento do jogo, o nosso amigo Ary Pamplona, um dos pilares e grande amigo nesta torcida, está trocando Salvador por São Paulo. Não poderia deixar de render-lhe esta justa homenagem. Se fica a tristeza pela distância que nos separará, fica também a alegria de saber que a Sampa FLU ganhará a companhia de um grande tricolor.
Agradeço aos amigos da Sempre FLU pela oportunidade de escrever esta mensagem e de sempre poder reconhecer aqui a grande ajuda de vocês na formação de núcleos de tricolores pelo Brasil afora. Se temos hoje a Axé Flu na Bahia foi graças ao exemplo de vocês!
FELICIDADES A TODOS OS TRICOLORES E, SOBRETUDO, NÃO CAIREMOS!!!
Aroldo Moitinho Ferraz
www.axeflu.com.br
aroldoferraz@hotmail.com
É sempre uma satisfação e alegria maior ver o Fluminense jogar em terras baianas, sobretudo por ser baiano e torcedor do FLUSÃO. E como tem ocorrido, o nervosismo começa sempre na véspera, quando as atenções estão totalmente voltadas para a partida, não importando a colocação ou a fase da equipe.
Na sexta-feira, mantive contato com o Ary e o Márcio Dórea e todos tínhamos o mesmo sentimento: temos que ganhar essa partida! No meu caso era mais necessário, vez que tinha zoado muitos dos torcedores do Bahia engasgados com o peixe.
Chegando o grande dia, por dois motivos (o segundo deixarei para o final), fomos logo conferir no Jornal A Tarde (maior do norte-nordeste) a matéria sobre a Axé FLU, pequena sim, mas importante para a nossa divulgação e serviu de incentivo para que mais tricolores fossem ao estádio. Às 13:00 (14:00 para os Estados que estão no horário de verão) fomos ao bar e, reunindo os amigos que lá estavam, partimos para o estádio.
Conversando com o Ary, achei que o jogo seria 1x0 para nós. Ele entendia que a nossa zaga não ia agüentar a pressão sem tomar gol, então mudei meu placar para 2x1. Como estávamos todos tensos acabamos mudando de assunto.
Aproveitamos para integrar o grupo do Axé Flu que está disperso face as tantas mudanças de bares. De qualquer sorte, conseguimos encher o espaço que nos foi indicado pela Polícia Militar. Já que todos estavam preocupados com as atitudes dos vândalos (meia dúzia) que jogaram bombas na torcida do Santos. Dessa forma, agradecemos a preocupação do Bira que reforçou o pedido de atenção com o policiamento. Os jogos aqui raramente tinham confusão, mas com a globalização das organizadas (alianças e coisas parecidas) a violência infelizmente também tem ocorrido, ontem tinha uma bandeira da cachorrada (coitados) junto com a outra torcida.
Antes de começar o jogo aparece nas escadas um todo desconfiado urubu trajado com aquelas cores, foi educadamente convidado a se retirar sob os gritos, também educados, de: URUBU VTNC! Por mais desportistas que sejamos, a convivência com tais espécimes é inviável.
Vamos ao jogo. Para esclarecer melhor aos amigos, tenho que fazer, de logo, uma confissão: fico nervoso em jogos do Fluminense e só os vejo sob efeito de fartas doses de um líquido meio amarelado, remédio este que me foi passado por um velho curandeiro tricolor. Por isso, não tecerei maiores comentários sobre a parte tática da equipe.
Começamos aplaudindo e gritando o nome dos jogadores que retribuíram batendo palmas para a torcida, dessa vez vieram mais próximos de onde a gente se encontrava. Estávamos sob pressão do adversário e mostramos logo para que estávamos ali: começamos a gritar NEEEEEEENNNNNNNNNSSSSSSSSEEEEEEEEEE!!!
Como o remédio sugerido pelo curandeiro tricolor geram fortes efeitos colaterais, eu confesso também que todos os palavrões que abomino tomaram conta do meu ser, resultado: sobrou para o árbitro, bandeirinha e torcida adversária. Não admitia perder para o Jahia (com jota mesmo, como provocamos por aqui), não que cultive o ódio em meu coração, mas para nós, é terrível perder para os times daqui, porque além de nossos tradicionais adversários nos zoarem, ainda temos que agüentar a dupla BaxVi.
Mas nossa alegria foi muito grande quando aos 13 minutos o Junior César cruzou e o Marcelo cabeceou na trave, tivemos que emendar o uuuuuuuuuuuuuuuuuuuu!!!! do gol perdido quando o Romário pega a bola e faz o GOOOOOOOOOOOOLLLLLLLLLLLLLLLLLLLL!!! FESTA ENTRE NÓS!!!
Aos 46 minutos, falta em frente a área do Jahia, a torcida não podia deixar de gritar outro nome: RODOLFO!! O cabra da peste solta uma tremenda bomba e o frangueiro do Jahia engole o segundo gol!!!
Não podia deixar passar em branco a atuação do Kleber, grande responsável pelo empate com defesas seguras e improváveis.
Bem, para mim, mesmo com o empate no final, foi um grande resultado, porque vi que não cairemos. ISSO MESMO, NÃO CAIREMOS!!! Ficou para todos um sabor meio diferente neste empate, porque tivemos 2 chances claríssimas de gol e eram só as traves e a rede, pois o goleiro do Jahia, parecei sim uma galinha tonta em campo.
Serviu também para que as galinhas levadas para o estádio, não ficassem desperdiçadas, pois o goleirinho deles mereceu a canja.
O Márcio Dórea havia comentado com a gente que são 13 anos sem perder para o Jahia, então ficamos devendo só um grito que agora posso entoar: não é mole não, são 13 anos sem ganhar do meu FLUSÃO!
Bem amigos, este foi o panorama do jogo visto por um torcedor fanático sim, Fluminense incondicional e que ao ser perguntado por outros torcedores se iria ao estádio ver o time jogar, a resposta vinha sempre na ponta da língua: você acha que vou deixar de ver a minha seleção jogar? Entre nós, sei que não temos uma seleção, mas na frente deles o Fluminense é e sempre será o MELHOR E MAIOR DO MUNDO!
Agora vem o segundo grande momento do jogo, o nosso amigo Ary Pamplona, um dos pilares e grande amigo nesta torcida, está trocando Salvador por São Paulo. Não poderia deixar de render-lhe esta justa homenagem. Se fica a tristeza pela distância que nos separará, fica também a alegria de saber que a Sampa FLU ganhará a companhia de um grande tricolor.
Agradeço aos amigos da Sempre FLU pela oportunidade de escrever esta mensagem e de sempre poder reconhecer aqui a grande ajuda de vocês na formação de núcleos de tricolores pelo Brasil afora. Se temos hoje a Axé Flu na Bahia foi graças ao exemplo de vocês!
FELICIDADES A TODOS OS TRICOLORES E, SOBRETUDO, NÃO CAIREMOS!!!
Aroldo Moitinho Ferraz
www.axeflu.com.br
aroldoferraz@hotmail.com
Aroldo Ferraz (Axé Flu) - aroldoferraz@hotmail.com / www.axeflu.com.br
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