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Corinthians 1 X 1 Fluminense - Saudades de um Clássico de Verdade - 19/11/2006
Playboys.a.d.a encardida, que desafio !
Meu irmão Francisco Jr. Cysne, vulgo pato rouquíssimo, companheiro de Lido já faz mais de 30 anos, encarregou-me, na ausência momentânea e forçada do Kaiser Motta, de fazer o Raio-X deste Gambá x Pó-de-Arroz de 18.11.06.
Por quê desafio? Olha, a tarefa torna-se árdua quando se sabe de antemão que devemos substituir com responsabilidade, mantendo a filosofia objetiva e concisa do articulista e, sobretudo, dar um cunho de respeitabilidade à visão do jogo. Afinal Cezar Motta é aquilo que se imagina de um cavalheiro. Para sintetizar (me chamavam de Josué Montello na Facha), a palavra que espelha Cezar é decência. Parafraseando o slogan da derrotada candidatura à presidência: Por um FLU decente, Cezar Motta...Bem, chega de proselitismo candango-tricolor.
Tenho que falar do jogo, né não?
Aniversário do poetinha tricolor, Carlos Alberto Côrtes Freitas, vulgo Casôba, Escorpião como outros gênios como Garrincha, Pelé e Maradona. Enfim, uma tarde perfeita para que o dono da janela tricolor, exilado na cidade-que-nunca-pára-porque-não-tem-estacionamento, pudesse conferir #in-loco# a redenção tricolor no Pacaembu.
Escolhi a casa do vizinho Carlos Felipe, jogador do FLU de aspirantes entre 52-53 para poder fazer a resenha, na ausência do amigo semprista Marcos Vidal Maciel que se encontrava em Miguel Pereira. O barão está sem Net.
De saída, o PC Gusmão não ajuda, escalando um time muito velho contra uma safra paupérrima de gambás, mas com média de idade de jnrs. A opção mais equivocada consiste em retirar do time um menino # que se não é nenhum portento, pelo menos vinha ganhando ritmo e entrosamento com o bando -, o Moritz, para entrada do Rogério, um jogador cuja carreira foi precocemente encerrada pelas pedaladas do Robinho...
Temos uma bela homenagem da CBF para o Rivellino e o Zé Maria. Riva, o melhor jogador que vi atuar com a camisa tricolor. Aquele que jogou anos no nosso adversário de hoje e só foi ser campeão # e bi- com o traje de gala.
A grande maioria dos sempristas deve ter sentenciado que Marcão, Tuta, Pedrinho e o acima-citado não conseguiriam conter o ímpeto corintiano.
Começa o jogo e nossa ala geriátrica faz das suas com a colaboração de uma pixotada indesculpável do Evando, que reincidiria duas vezes, ao longo do jogo, igualzinho.
Bola perdida na lateral, contra-ataque pela ponta, cruzamento para trás e uma disputa greco-romana ou de chão do jiu-jitsu, para esmagar a bola, coitada ! Resultado, gol de Magrão. Quem?...2 minutos, knock-down!
A pasmaceira do jogo é insuportável e o Gabriel Santos perde o tempo da bola...(pausa para longo bocejo...) Dá para ficar lembrando da invasão corintiana de 76...Das bandeiras da Estopim, da Gaviões, cravadas em solo copacabanense ás 7h da manhã...Da chuva que nos fez perder nos tiros-livres-da-marca-do-penalti para aquele bando de botinudos....
Volta pro jogo, philippão.
Aos 17, cava-se uma falta que o Pedrinho acerta na trave prensada no goleiro. Apesar do comentarista da Sportv, o PC Vasconcellos, insinuar que o Corinthians domina, O FLU começa a incomodar timidamente e aos 30 fazemos um contra-ataque fulminante, a 3 x 2, para que a chama se acabe por falta de culhão. Deixa que eu chuto, não a V.Sa. primeiro, não, faço questão, o cavalheiro primeiro...E babau, perdeu-se um gol facílimo...
Aos 33, nosso líbero (sic) Gabriel Santos faz um solo e erra o último passe, mas deixa antever que eles estão fraquejando na marcação. Um minuto depois, O Rissut, de canhota, faz da direita o melhor cruzamento da vida dele (e não um daqueles #trocentos#, da intermediária, que tanto fizeram a alegria da PP, no maraca..). Romeu, numa antecipação digna de centro-avante (Mickey, Doval, Flávio Minuano, Washington, Ézio... sai, saudade!), encaçapa a rede adversária. Tudo igual.
Tuta ainda cava uma falta na entrada da área e o Pedrinho, desta feita, bate mal, acabando o primeiro tempo.
Começa o segundo tempo e a gente ainda lembra da história dos goleiros do FLU, contada nos livros do Antonio Carlos Teixeira de Juiz de Fora. Pois é, para quem não viu Marcos Carneiro de Mendonça, Batatais, Veludo, Castilho, Paulo Victor, quem é Ricardo Berna?
1´do segundo tempo, muito prazer ! Meu nome é Berna e sou arrojado. Depois de uma boa jogada do ataque gambá, cara-a-cara com o avante Daniel, defendo milagrosamente e, ao notar que a bola voltou ao seu domínio, tenho a frieza de aparar seu segundo arremate, fechando bem o ângulo, ainda de pé. Para quem não tinha feito nada nos 3 jogos anteriores, acho que mostrei meu cartão de visitas..
Aos 6, o pivô Tuta faz boa articulação com o Romeu que arremata bem. Aos 14, nossa defesa de Duílio, Branco, Ricardo Gomes e Leomir...Ops, lapso temporal recorrente...Desculpem... Bem, a defesa olha e não tomamos o gol de sorte.
Aos 18, um projeto de craque e metido-a-besta gambá, chamado Willliam, que queria pedalar ao invés de jogar bola, quase marca. Estamos dando espaço desnecessário e eles não estão a fim de ganhar, ao contrário do que apregoa o Vasconcellos...
Aos 27, o Moritz, aquele que a galera queria que jogasse de início, chuta o chão...Triste símbolo da pelada de ontem. A gente ouve o tricolor pela televisão, cantando como em 84, quando o estádio estava com 90 mil corintianos e a gente se espremia no ônibus da Influente do Geraldo, para acompanhar o time do Parreira humilhar a democracia corintiana em pleno Morumbi.
O jogo se encerra depois que o Simon dá uma mãozinha não expulsando o Evando..
Uma tristeza. Uma boa oportunidade de ganhar do símbolo do provincianismo paulistano. O M.V. lembra bem do coro dos torcedores que nos receberam naquela semifinal de 2002, quando fomos os primeiros a entrar no Morumba: # Seus cornos, seus P-r-a-i-a-n-o-s (!?)#.
São despeitados ao extremo, mas, se Deus quiser, vão amargar quatro rebaixados este ano.
O time até pode ganhar do Santinha lá encima, mas vai ter que mostrar mais arrojo e o Gusmão terá que montar um time compacto que jogue contra a depressão deles. Lembrem que eles meteram 4 no cruzeiro, semana passada. E ganhar do porcão, jogo já marcado pela CBF no maraca desde ontem, para não ter que depender dos flatulentos que vão entregar outro jogo contra o são Caê.
Corinthians 1 x 1 Fluminense, 18/11/06, 10.823 pagantes.
Ricardo Berna (9), Gabriel Santos (5), Marcão (6), Thiago Silva (7), Rissut (6) e Roger (7), Romeu (8), Rogério (6) depois André Moritz (6), Pedrinho (6) , Evando (6) depois Alex (sem nota) e Tuta (7) depois Pitbull (6).
Gols: 34 do primeiro tempo, Romeu, de cabeça.
Amarelos.: Rogério, Romeu e Evando.
Meu irmão Francisco Jr. Cysne, vulgo pato rouquíssimo, companheiro de Lido já faz mais de 30 anos, encarregou-me, na ausência momentânea e forçada do Kaiser Motta, de fazer o Raio-X deste Gambá x Pó-de-Arroz de 18.11.06.
Por quê desafio? Olha, a tarefa torna-se árdua quando se sabe de antemão que devemos substituir com responsabilidade, mantendo a filosofia objetiva e concisa do articulista e, sobretudo, dar um cunho de respeitabilidade à visão do jogo. Afinal Cezar Motta é aquilo que se imagina de um cavalheiro. Para sintetizar (me chamavam de Josué Montello na Facha), a palavra que espelha Cezar é decência. Parafraseando o slogan da derrotada candidatura à presidência: Por um FLU decente, Cezar Motta...Bem, chega de proselitismo candango-tricolor.
Tenho que falar do jogo, né não?
Aniversário do poetinha tricolor, Carlos Alberto Côrtes Freitas, vulgo Casôba, Escorpião como outros gênios como Garrincha, Pelé e Maradona. Enfim, uma tarde perfeita para que o dono da janela tricolor, exilado na cidade-que-nunca-pára-porque-não-tem-estacionamento, pudesse conferir #in-loco# a redenção tricolor no Pacaembu.
Escolhi a casa do vizinho Carlos Felipe, jogador do FLU de aspirantes entre 52-53 para poder fazer a resenha, na ausência do amigo semprista Marcos Vidal Maciel que se encontrava em Miguel Pereira. O barão está sem Net.
De saída, o PC Gusmão não ajuda, escalando um time muito velho contra uma safra paupérrima de gambás, mas com média de idade de jnrs. A opção mais equivocada consiste em retirar do time um menino # que se não é nenhum portento, pelo menos vinha ganhando ritmo e entrosamento com o bando -, o Moritz, para entrada do Rogério, um jogador cuja carreira foi precocemente encerrada pelas pedaladas do Robinho...
Temos uma bela homenagem da CBF para o Rivellino e o Zé Maria. Riva, o melhor jogador que vi atuar com a camisa tricolor. Aquele que jogou anos no nosso adversário de hoje e só foi ser campeão # e bi- com o traje de gala.
A grande maioria dos sempristas deve ter sentenciado que Marcão, Tuta, Pedrinho e o acima-citado não conseguiriam conter o ímpeto corintiano.
Começa o jogo e nossa ala geriátrica faz das suas com a colaboração de uma pixotada indesculpável do Evando, que reincidiria duas vezes, ao longo do jogo, igualzinho.
Bola perdida na lateral, contra-ataque pela ponta, cruzamento para trás e uma disputa greco-romana ou de chão do jiu-jitsu, para esmagar a bola, coitada ! Resultado, gol de Magrão. Quem?...2 minutos, knock-down!
A pasmaceira do jogo é insuportável e o Gabriel Santos perde o tempo da bola...(pausa para longo bocejo...) Dá para ficar lembrando da invasão corintiana de 76...Das bandeiras da Estopim, da Gaviões, cravadas em solo copacabanense ás 7h da manhã...Da chuva que nos fez perder nos tiros-livres-da-marca-do-penalti para aquele bando de botinudos....
Volta pro jogo, philippão.
Aos 17, cava-se uma falta que o Pedrinho acerta na trave prensada no goleiro. Apesar do comentarista da Sportv, o PC Vasconcellos, insinuar que o Corinthians domina, O FLU começa a incomodar timidamente e aos 30 fazemos um contra-ataque fulminante, a 3 x 2, para que a chama se acabe por falta de culhão. Deixa que eu chuto, não a V.Sa. primeiro, não, faço questão, o cavalheiro primeiro...E babau, perdeu-se um gol facílimo...
Aos 33, nosso líbero (sic) Gabriel Santos faz um solo e erra o último passe, mas deixa antever que eles estão fraquejando na marcação. Um minuto depois, O Rissut, de canhota, faz da direita o melhor cruzamento da vida dele (e não um daqueles #trocentos#, da intermediária, que tanto fizeram a alegria da PP, no maraca..). Romeu, numa antecipação digna de centro-avante (Mickey, Doval, Flávio Minuano, Washington, Ézio... sai, saudade!), encaçapa a rede adversária. Tudo igual.
Tuta ainda cava uma falta na entrada da área e o Pedrinho, desta feita, bate mal, acabando o primeiro tempo.
Começa o segundo tempo e a gente ainda lembra da história dos goleiros do FLU, contada nos livros do Antonio Carlos Teixeira de Juiz de Fora. Pois é, para quem não viu Marcos Carneiro de Mendonça, Batatais, Veludo, Castilho, Paulo Victor, quem é Ricardo Berna?
1´do segundo tempo, muito prazer ! Meu nome é Berna e sou arrojado. Depois de uma boa jogada do ataque gambá, cara-a-cara com o avante Daniel, defendo milagrosamente e, ao notar que a bola voltou ao seu domínio, tenho a frieza de aparar seu segundo arremate, fechando bem o ângulo, ainda de pé. Para quem não tinha feito nada nos 3 jogos anteriores, acho que mostrei meu cartão de visitas..
Aos 6, o pivô Tuta faz boa articulação com o Romeu que arremata bem. Aos 14, nossa defesa de Duílio, Branco, Ricardo Gomes e Leomir...Ops, lapso temporal recorrente...Desculpem... Bem, a defesa olha e não tomamos o gol de sorte.
Aos 18, um projeto de craque e metido-a-besta gambá, chamado Willliam, que queria pedalar ao invés de jogar bola, quase marca. Estamos dando espaço desnecessário e eles não estão a fim de ganhar, ao contrário do que apregoa o Vasconcellos...
Aos 27, o Moritz, aquele que a galera queria que jogasse de início, chuta o chão...Triste símbolo da pelada de ontem. A gente ouve o tricolor pela televisão, cantando como em 84, quando o estádio estava com 90 mil corintianos e a gente se espremia no ônibus da Influente do Geraldo, para acompanhar o time do Parreira humilhar a democracia corintiana em pleno Morumbi.
O jogo se encerra depois que o Simon dá uma mãozinha não expulsando o Evando..
Uma tristeza. Uma boa oportunidade de ganhar do símbolo do provincianismo paulistano. O M.V. lembra bem do coro dos torcedores que nos receberam naquela semifinal de 2002, quando fomos os primeiros a entrar no Morumba: # Seus cornos, seus P-r-a-i-a-n-o-s (!?)#.
São despeitados ao extremo, mas, se Deus quiser, vão amargar quatro rebaixados este ano.
O time até pode ganhar do Santinha lá encima, mas vai ter que mostrar mais arrojo e o Gusmão terá que montar um time compacto que jogue contra a depressão deles. Lembrem que eles meteram 4 no cruzeiro, semana passada. E ganhar do porcão, jogo já marcado pela CBF no maraca desde ontem, para não ter que depender dos flatulentos que vão entregar outro jogo contra o são Caê.
Corinthians 1 x 1 Fluminense, 18/11/06, 10.823 pagantes.
Ricardo Berna (9), Gabriel Santos (5), Marcão (6), Thiago Silva (7), Rissut (6) e Roger (7), Romeu (8), Rogério (6) depois André Moritz (6), Pedrinho (6) , Evando (6) depois Alex (sem nota) e Tuta (7) depois Pitbull (6).
Gols: 34 do primeiro tempo, Romeu, de cabeça.
Amarelos.: Rogério, Romeu e Evando.
Philippe Antoine Von Buren - servette@ig.com.br
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