FLUMINENSE 0 x 0 Paraná - 21/04/2003

Mais dois pontos fáceis desperdiçados

O Paraná é um time que vem sendo o terror dos cariocas, mas contra a gente, com exceção de uma eliminação na Copa do Brasil numa noite chuvosa, não costuma complicar tanto. Parecia, então, que não seria tão difícil cumprirmos o dever de casa básico de fazer os três pontos em casa.

Assim que o jogo começou, ficou bem nítida que a tática do adversário era se defender e, quando possível, sair nos contra-ataques. Logo, um placar de 1 a 0 para o Flu já estava ótimo, até porque não poderíamos dar o mesmo mole que houve contra o Fortaleza.

Para a minha surpresa, no iniciozinho da partida, o nosso Carlos Alberto tomou o seu terceiro cartão amarelo e ficará de fora do duelo contra o Grêmio. Os árbitros, como sempre, são extremamente rigorosos com os craques e muito liberais com os pernas-de-pau.

E por falar em arbitragem, como o Balbino bem alertou no Fala Tricolor, é incompreensível aceitarmos a escalação de um trio catarinense contra um time paranaense. O juizinho muquirana não demorou a aprontar das suas.

Marcão, que voltava muito bem ao time, fez boa jogada, cruzou e um atleta deles, escandalosamente, cortou com o braço. Pênalti claríssimo solenemente ignorado pelo homem do apito que estava de frente para o lance.

O abuso de erros do árbitro continuou. Fernando Miguel era o camisa 5 deles. Ele entrou em campo só para bater em Carlos Alberto e, após sucessivas faltas, tomou o amarelo. O tempo foi passando e o atleta não parava de encher o sarrafo em nosso craque. De repente, os limites extrapolaram e houve um fato inusitado. Em menos de um minuto, Carlos Alberto sofreu três duras faltas dele e o juiz nem aí. No entanto, o técnico Cuca estava ligado e trocou o atleta no intervalo. Entrou o camisa 15 que continuou seguindo a cartilha de não deixar o craque andar.

A tônica do primeiro tempo foi o Flu tentando, dentro de suas visíveis carências técnicas, produzir algo, enquanto o Paraná, abdicando do jogo, fazia de tudo para o tempo passar. E foram assim os chatos 45 minutos que os pouco mais de seis mil presentes testemunharam.

Renato deve ter dado uma bronca no time no vestiário e o efeito já era visto no início da segunda etapa. A equipe foi ainda mais para frente e, enfim, começaram a ocorrer chances perigosas. Numa deles, Jadílson cruzou perfeito na cabeça de quem? Zada! Nem precisa dizer que a bola não entrou, mesmo ele estando livre.

Embalado pelo grito da galera, Lopes substituiu Marciel. A grande esperança, em seu primeiro toque na bola, perdeu um gol feito para a decepção de todos. A praga que acometeu a enceradeira Diniz no dia anterior passou para o nosso aspirador Lopes.

Fábio Bala e Ademílson conseguiam errar tudo que tentavam e foram perseguidos até serem trocados por Marcelo e Eduardo. Porém, as fichas que tínhamos não adiantaram zada e terminamos num chocho 0 a 0, apesar do César tentar brindar os visitantes com aquele golzinho clássico.

Triste ver o quanto um Sorato faz falta... Romário, então... Bem, com o Baixinho desde o início do campeonato teríamos faturado, facilmente, quatro pontos a mais nas cinco primeiras rodadas. Nesse atual ataque de nervos nem fico assustado ao ver tantos amigos sentirem a ausência de Magno Alves e até Roni. Que reforços venham, mas não de efeitos cirúrgicos no coração dos tricolores.

Daniel Cohen - daniel.cohen@sempreflu.com


 
JOGOS ANTERIORES:

Fluminense 3 x 1 Toluca - 24/07/2002
Fluminense 0 x 1 Palmeiras - 21/07/2002
Fluminense 1 x 0 Corinthians - 14/07/2002

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