SEMPRE FLU

O ?quarteto mágico? ? as verdadeiras cartas na manga

Primeiro ás: Vágner Rosa
O empate ? mais um castigo provocado por forças ocultas ? ocorreu com a assinatura do senhor árbitro. Ele estreava em um clássico e comprometeu todo o espetáculo. Há tempos que não via um homem de preto tão longe das jogadas. Qualquer radialista a beira do campo acompanhava a partida mais perto. Creio que o calor fez mal para a sua cabeça, já que, segundo um amigo ? juiz profissional -, a figura não faz parte do ?esquema?. Apesar de, pelo menos teoricamente, não ser má intencionada, a criança não deu, pelo menos, dois pênaltis claros no Alex Oliveira (entrou muito bem) e não expulsou nenhum jogador do violento time do WascO. No final do jogo ainda inventou um pênalti auxiliado pelo malandro Valdir (segundo jogo seguido contra a gente que o bigodinho é beneficiado em um lance ilegal).

Segundo ás: Eurico Miranda
A mamata da imunidade parlamentar chegou ao fim, mas a influência desse dirigente permanece ilimitada, pelo menos, no âmbito regional. O Fiasco jogou as três primeiras rodadas em casa, inclusive um clássico, e, para completar, teve, mais uma vez, um apito amigo no Maraca. Parece existir uma regra entre a arbitragem carioca que diz: ?na dúvida sempre marque pró-Vasco?. Tudo é possível. Já vimos até uma bola que entrou, mas não foi interpretada como gol. Há anos é a mesma marmelada, que conseguiu a façanha de inverter uma escrita histórica. A bipolaridade no Rio de Janeiro foi Fla-Flu até a metade da década de 80. Só foi o Eurico assumir o poder que, com o auxílio de Eduardo Viana e a conivência de fraquíssimas administrações tricolores, a principal rivalidade do Estado ficou menos colorida.

Terceiro ás: Leonardo Inácio
Reclamávamos do Flávio (que diferença do Jancarlos para ele) na direita, mas surgiu um clone na esquerda. O Lerdo Inércia mal estreou e já se queimou com a torcida, que nem gritou seu nome antes do jogo. Também quem mandou esse flamerdista desmerecer o Fluminense... Duro vai ser aturar o ?peixinho? com a camisa titular contra a Flavela, já que Jadílson cumprirá suspensão e Júnior ?anão? César estorou sua cota. Pelo menos, o Leozinho (no pacote dos ex-rebaixados ainda veio o Ademílson) não usará mais a camisa 10, que devia ser do Carlos Alberto. O amigo das peladas do Baixinho nem sua, mas cansa. Assistiu o Pet dominar e chutar para fazer o primeiro. E Leo ainda vem dando uma de Andrei. Bate todas as faltas e não acerta uma. Minto. Fez gol uma vez em sua carreira. Contra a gente.

Quarto ás: Renato Gaúcho
Tudo bem que Romário, Djair, Fernando Diniz e outros menos votados estão sem condição de jogo, mas o mínimo a ser exigido de um treinador é que, entre as opções disponíveis, escale no time titular o que há de melhor. Tem algo no contrato do Alex Oliveira e do Carlos Alberto que só os deixam atuar por 45 minutos? Isso seria a única explicação para colocá-los na reserva de Zada e Leo Inácio. Por que não tirar o Nada, que ficou enganando até o final? Por que colocar Marciel ?Salsicha? no lugar de um atacante que estava sendo um dos nossos destaques? O Marciel, vulgo canela-man, parece que fez escola com o Bob Pum, pois azedou o jogo com o seu pé-frio. O Seu Porcão tem mania de recuar quando estamos ganhando. Para quê? A defesa do Vasco é tão teta que até o Zé do Chifre se aventurou com uns driblinhos.

Detalhes a mais

?Uh!!! Terror!!! Fábio Bala é matador!!! Oi!!!? Valeu pelo oportunismo desse garoto nos dois gols. O parceiro ideal do Romário foi encontrado.

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Paulo Paixão se foi, mas continuamos dando banho em condicionamento físico. Houve uma diferença absurda entre as duas equipes no segundo tempo. Que nosso time continue voando nos próximos jogos e atuando com a mesma raça de hoje.

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Vasco é o ?time da virada?? Só se for de mesa. São Caô, na Copa João Havelange de 2000, que o diga. Isso para dar apenas um exemplo.