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Fluminense 1 X 1 Vasco (FLU 8 a 7 Pênaltis) - Cezar Motta - 26/03/2005
FLUMINENSE 1 X 1 VASCO (8 A 7 NOS PÊNALTIS).
Foi uma vitória santa, de lavar a alma. O Vasco estava entalado em nossas gargantas há pelo menos 15 anos. O primeiro tempo transcorreu dentro do script que todos tínhamos na cabeça: nosso time é melhor individualmente, vinha bem armado e com motivação e pegada que eu não via desde o time do Schwartz, tricampeão carioca e campeão brasileiro nos anos 80. A gente vê nos rostos dos jogadores, a vontade de vencer, a aplicação, e isso supera a falta de técnica de alguns. Por isso, muito justamente, vamos disputar a final da Taça Rio e vencer o Volta Redonda na final.
Também como era previsto, o Gomes, um jogador incrivelmente violento, fez das suas. O Leandro, nosso maior guerreiro, com menos de 5 minutos, estava praticamente fora de combate. Ainda tentou ficar em campo, mas sua atuação ficou comprometida durante todo o primeiro tempo. Com a saída dele, o Vasco cresceu e todos nós sentimos calafrios com a lembrança dos amarelões de que sofre o Flu no início de todo segundo tempo # amarelões que não vinham acontecendo nos últimos jogos. O Leandro prende mais a bola no ataque, dificilmente é desarmado, vira bem o jogo para o lado oposto em que está, marca a saída de bola do adversário. O Alex, ao contrário, é sempre desarmado. A coisa piorou com o gol do Marco Brito e a entrada em campo, a passos de lesma, do Alan, conhecido como Bob Esponja. Todos nos assustamos também com a entrada do Radamés, pelos 17 anos do garoto. Mas pelo menos o Radamés mostrou vontade e personalidade.
O resultado de tudo isso é que o Flu foi um time desfigurado em todo o segundo tempo, e jogo virou uma loteria. A destacar a grande atuação de três jogadores que não desfrutam da confiança da torcida, pelo menos neste momento: o goleiro Kleber, que conseguiu sua maior e mais decisiva atuação com a camisa do Flu, o zagueiro Igor que, além do cruzamento para o gol de Gabriel, esteve muito seguro na marcação de um ataque perigoso como o do Vasco, e o Marcão. Mesmo assim, o Marcão cometeu faltas perigosíssimas perto da meia-lua. Ele tem que parar com isso!
Pela televisão deu para sentir o espetáculo da torcida tricolor. Lamento apenas que o Flu tenha contratado o Tuta, em vez do Alex Dias. Teríamos Leandro e Alex Dias, o sensacional e veloz ataque do Goiás no último Brasileirão. O Tuta é lento e previsível. Acho que vamos ser campeões, mas para o Brasileirão precisaríamos de um camisa dez (o Juninho é um terceiro homem de meio-campo, sem muita criatividade), e de um centro-avante. Não importa se vamos pegar agora Flamengo ou Volta. Somos melhores do que ambos.
Fluminense 1 x 1 Vasco (8 a 7 nos pênaltis).
Fluminense: Kleber; Gabriel, Igor, Antônio Carlos e Juan; Marcão, Arouca, Diego (Radamés) e Juninho (Alan); Leandro (Alex) e Tuta. Técnico: Abelão.
Gols: Gabriel. Nos pênaltis, Juan, Tuta, Alex, Alan, Gabriel, Marcão, Arouca e Radamés.
Cartões amarelos: Juan, Juninho e Gabriel.
Foi uma vitória santa, de lavar a alma. O Vasco estava entalado em nossas gargantas há pelo menos 15 anos. O primeiro tempo transcorreu dentro do script que todos tínhamos na cabeça: nosso time é melhor individualmente, vinha bem armado e com motivação e pegada que eu não via desde o time do Schwartz, tricampeão carioca e campeão brasileiro nos anos 80. A gente vê nos rostos dos jogadores, a vontade de vencer, a aplicação, e isso supera a falta de técnica de alguns. Por isso, muito justamente, vamos disputar a final da Taça Rio e vencer o Volta Redonda na final.
Também como era previsto, o Gomes, um jogador incrivelmente violento, fez das suas. O Leandro, nosso maior guerreiro, com menos de 5 minutos, estava praticamente fora de combate. Ainda tentou ficar em campo, mas sua atuação ficou comprometida durante todo o primeiro tempo. Com a saída dele, o Vasco cresceu e todos nós sentimos calafrios com a lembrança dos amarelões de que sofre o Flu no início de todo segundo tempo # amarelões que não vinham acontecendo nos últimos jogos. O Leandro prende mais a bola no ataque, dificilmente é desarmado, vira bem o jogo para o lado oposto em que está, marca a saída de bola do adversário. O Alex, ao contrário, é sempre desarmado. A coisa piorou com o gol do Marco Brito e a entrada em campo, a passos de lesma, do Alan, conhecido como Bob Esponja. Todos nos assustamos também com a entrada do Radamés, pelos 17 anos do garoto. Mas pelo menos o Radamés mostrou vontade e personalidade.
O resultado de tudo isso é que o Flu foi um time desfigurado em todo o segundo tempo, e jogo virou uma loteria. A destacar a grande atuação de três jogadores que não desfrutam da confiança da torcida, pelo menos neste momento: o goleiro Kleber, que conseguiu sua maior e mais decisiva atuação com a camisa do Flu, o zagueiro Igor que, além do cruzamento para o gol de Gabriel, esteve muito seguro na marcação de um ataque perigoso como o do Vasco, e o Marcão. Mesmo assim, o Marcão cometeu faltas perigosíssimas perto da meia-lua. Ele tem que parar com isso!
Pela televisão deu para sentir o espetáculo da torcida tricolor. Lamento apenas que o Flu tenha contratado o Tuta, em vez do Alex Dias. Teríamos Leandro e Alex Dias, o sensacional e veloz ataque do Goiás no último Brasileirão. O Tuta é lento e previsível. Acho que vamos ser campeões, mas para o Brasileirão precisaríamos de um camisa dez (o Juninho é um terceiro homem de meio-campo, sem muita criatividade), e de um centro-avante. Não importa se vamos pegar agora Flamengo ou Volta. Somos melhores do que ambos.
Fluminense 1 x 1 Vasco (8 a 7 nos pênaltis).
Fluminense: Kleber; Gabriel, Igor, Antônio Carlos e Juan; Marcão, Arouca, Diego (Radamés) e Juninho (Alan); Leandro (Alex) e Tuta. Técnico: Abelão.
Gols: Gabriel. Nos pênaltis, Juan, Tuta, Alex, Alan, Gabriel, Marcão, Arouca e Radamés.
Cartões amarelos: Juan, Juninho e Gabriel.
Cézar Motta - cezar_motta@uol.com.br
JOGOS ANTERIORES:
• Fluminense 3 x 1 Toluca - 24/07/2002
• Fluminense 0 x 1 Palmeiras - 21/07/2002
• Fluminense 1 x 0 Corinthians - 14/07/2002
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