É este o time dos nossos sonhos? Não, está longe disso. Mas, amigos, vamos ser realistas: há hoje um grande time no Brasil? Aquele time que entra em qualquer desses campeonatos como favoritos? Não há.

Nosso time tem problemas: deixa o adversário tocar bola e chegar com facilidade à nossa área. Não é por falta de raça, de garra. O Romeu correu como um louco nesta quarta-feira, idem o Fabinho. Mas está errada a marcação, corremos atrás, os adversários chegam com facilidade à nossa área.

Renatão, Renatão, há tempo de corrigir tudo isso. E querem saber o que mais? Foda-se. Que o time jogue mal, mas seja campeão. O que não é possível é dar tanta sopa ao azar, errar tanto na marcação, não conseguir impor um jogo fluente.

É difícil escrever sob a emoção do jogo, sob o cansaço da ida a um estádio que se assemelha mais ao Carandiru, uma pocilga, um absurdo em forma de lama, poeira, urina e corrupção, como esse tal Serejão. É uma vergonha para o futebol Brasileiro, assim como os governos do Distrito Federal nos envergonham a todos.

Por que Serejão? Para os amigos que moram em outros estados, o nome refere-se a um dos governadores do Distrito Federal, Elmo Serejo de Farias, general nomeado pela ditadura militar para governar Brasília.

Nada disso interessa. É tudo passado. O que interessa, a nós, tricolores, é que estamos na final da Copa do Brasil, e desta vez não vamos perder para um outro time #médio#, ou #pequeno#.

É o Màrio Sérgio que está do outro lado? Não interessa. A nossa camisa pesa mais, e vários dos nossos jogadores têm consciência disso.

Mas é preciso melhorar a pegada do time, a marcação do meio do campo, e do próprio ataque. Vamos chegar lá nesta Copa do Brasil. É necessáro aprimorar detalhes, corrigir defeitos.

É difícil detalhar o jogo, principalmente porque não foi possível ver detalhes na pocilga do Luiz Estevão. Aquilo tinha que ser interditado.

Mas o que nos interessa é que estamos na final, com enormes chances de ser campeões da Copa do Brasil. Até choveu em Brasília, em plena era da seca.

Estamos na final, e todos esperamos que haja a consciência dos jogadores de que é um título especial, nacional, que nos leva à Libertadores, que nos dá visibilidade.

Quero ainda dizer aos amigos tricolores que fiquei muito feliz com a eliminação do Botafogo, com requintes de crueldade. Isso é que é bom, eheheheh!

Brasiliense 1 x 1 Fluminense (classificado-ô-ô!!):
Flu: Fernando Henrique (10); Carlinhos (6), Thiago Silva (6), Luiz Alberto (6) e Júnior César (6) depois Ivan (sem nota); Fabinho (7), Romeu (6), Cícero (5) depois Thiago Neves (6); Alex Dias (6) e vários companheiros como Adriano Magrão e chantagens compreensíveis e carinhosas.
Cartões amarelos: Júnior César.

Quero mais uma vez alertar os amigos sobre a vergonha que é a cobertura do Sportv. Chego em casa depois do jogo e vejo exclusivamente o Botafogo, como o time dos vigaristas Bebeto e Montenegro é apenas mediano, como esses dois pilantras são bem tratados pela mídia. Fodam-se eles!