Não pude ver o jogo por completo. Novamente acompanhava meu moleque no regional de basquete em Campos-RJ. Vi só a metade do segundo tempo na TV de um bar.

Mas assistindo aos lances, nota-se que foram dois tempos distintos, onde poderíamos ter feito o resultado já no primeiro, quando desperdiçamos 3 chances claras.

Partida mostrou que nossa defesa requer maior proteção e marcação no meio, pois depois que o Pierre saiu, mal ou bem, abriu-se a brecha. Ainda mais que o Douglas (ainda não está pronto) e Cícero não são combativos na marcação. Além de que o time nem teve tempo de assimilar a mudança tática com o Marquinho.

Concluiu-se também, que sem o Gum, nosso melhor cabeceador, tomamos muito sufoco nas bolas altas. Os outros dois zagueiros não têm o mesmo tempo de bola.

Por isso mesmo, foi uma tremenda bobagem aquela falta desnecessária no finalzinho dos acréscimos. Mostra como um lance irracional desse pode complicar. Jogador estava de costas lá no meio de campo, bastava cercar. Não precisava dar aquele carrinho atrasado. Deu a chance que o adversário precisava para um cruzamento no abafa, e quase tomamos o empate.

De resto, mais do mesmo: Dificuldade extrema para reter a posse de bola, triangular e armar jogadas (principalmente pelas laterais, pois os mesmo são horríveis), contra-atacar e concluir a gol. Tal do Henrique está muito mal.

Desse jeito vivemos um dilema no ataque, pois os demais quando entram de início, inclusive o Magnata que decidiu anteontem, também não rendem. E o Levir não consegue solucionar, nem trabalhar nenhuma alternativa seja nos treinos ou nos jogos. Está decepcionando nisso.

E essa insistência (atual) em atuar com jogadores invertidos irrita.
Primeiro e terceiro gol mostram como o caminho para o gol fica muito mais fácil, quando se procura a linha de fundo e se cruza (bem) com pé do lado que está para quem se posiciona na área.
Já invertido, o jogador tende sempre a cortar para o meio e afunilar, com isso perde tempo e na maioria das vezes (já que poucos treinam este fundamento) chuta mal, quando o chute cruzado é muito mais perigoso e difícil para o goleiro defender.

Tenho certeza absoluta que o FLU melhoria se numa ala (esquerda) tivesse o Marquinho e Scarpa e noutra (direita) o Jonathan (?) e o Wellington pequenino.

Agora vamos para o clássico vovô, cujo rival foi do inferno ao céu em 3 dias com um golaço das antigas com o famoso overlapping (que não vejo o FLU fazer), que definirá nossas pretensões.

E como não aguento mais os laterais que vêm jogando, pois são limitados demais, e acho o esquema tático frágil demais, meu time seria:

CAVALIERI
GUM e HENRIQUE
PIERRE e ÉDSON (fixos na proteção e cobertura para dar mais liberdade aos laterais).
JONATHAN (se ainda não tiver condições, o aloprado do WS mesmo) e CÍCERO (pela ala direita com mais liberdade para avançar e concluir a gol), SCARPA e MARQUINHO (pela ala esquerda).
WELLINGTON (pela direita) e alguém na referência do ataque, pois dificilmente e nem tão cedo, encontraremos um substituto para o Fred. Mas é bem feito para quem desdenhou e reclamou dele.

Boa semana!

Lierson Ribeiro - lierson@bol.com.br