Houve quatro responsáveis pelo péssimo resultado contra o Paraná: o técnico Renato Gaúcho, o #juiz# Paulo César Oliveira, que nos roubou escandalosamente (apesar do silencio da mídia, dos locutores, dos comentaristas), e as duas inqualificáveis figuras ue dirigem o clube, o Horca e o Branco, que nos envergonham e nos indignam.

Claro que há uma gritante falta de talento em nosso time, no meio de campo e no ataque, o vai se agravar consideravelmente com a saída de Carlos Alberto e a contusão do Arouca. Sem os dois, a nossa indigência técnica é terrível. Resta apenas a dupla de área Thiago Silva e Roger como jogadores acima da média.

Dito isto, constatada a nossa pobreza técnica, vamos às culpas do Renato Gaúcho. A principal é a incoerência. Diz sempre que #joga quem está melhor, não interessam nome ou salário#. Até o #gramado# cheio de carrapichos, carunchos, buracos e parasitas do campo das Laranjeiras sabe que não é bem assim.

Por exemplo, o Alex Dias joga até o fim dos jogos, sempre, mesmo arrastando-se em campo como ex-jogador que é, apesar do salário milionário, da máscara, da arrogância, do descompromisso com o grupo, com a torcida.

Outro pecado do Renato é a incapacidade de dar um padrão de jogo, um estilo, um padrão, ao Fluminense. Os jogadores não sabem direito que função desempenham em campo, o time é como se fosse um catadão, improvisado, em que cada um faz o que lhe dá na telha.

O bom técnico é o que transmite corretamente ao jogador a sua função tática, e ao mesmo tempo lhe dá liberdade pra improvisar.

No Flu, poucos têm função tática definida, a não ser a zaga e os dois volantes. Aliás, diga-se a bem da justiça que Romeu e Maurício estão em ótimo momento, jogando muito bem (e quem pensar diferente, por favor, sem ofensas).

Outro problema é que, se dá confiança a alguns jogadores, o Renato a tira inteiramente de outros. O Adriano Magrão, por exemplo, sabe que seus dias de titular estão contados.

O Somália vai ganhar a vaga, joga mais do que o nosso Schevchenko, a quem devemos sempre agradecer pelas ótimas atuações na reta final da Copa do Brasil.

Mas o Magrão, o novo Mickey, está sem nenhuma confiança, o rosto é uma máscara de insegurança, de tensão, de estresse.

Por isso, não vem rendendo nada, embora seja um jogador a ser mantido como opção no elenco e para uma eventual venda para um clube russo, ou coreano ou japonês, e para fazer caixa (o que também resolveria o futuro financeiro do rapaz).

Todos nós sabemos que não adianta meter seis atacantes no time, sem qualquer organização, sem funções pré-determinadas, sacando volantes, correndo o risco de sofrer um gol em um contra-ataque # eu confesso que temi por uma derrota no finalzinho.

Já aconteceu no ano passado, uma derrota para o Paraná em Volta Redonda com gol do Maicossuel no finalizinho, depois de pressionarmos o jogo todo.

E é hora de cair na real: nosso time é fraco individualmente. As limitações do Carlinhos (que tem sido muito útil) ficam evidentes em um jogo assim. A absurda incapacidade do Júnior César fica acintosa, ululante.

Time que pretende disputar Libertadores, que sonha com vôos altos, não pode ter laterais como Carlinhos e Júnior César na condição de titulares absolutos.

O Carlinhos até vai, de vez em quando acerta uma boa jogada. Mas o nosso pobre JC, esforçado, lutador, é para time médio, para Juventude, para Ponte Preta, para Figueirense, para Botafogo.

Temos uma estrutura de dois ótimos zagueiros e mais o Luiz Alberto, temos dois volantes em ascensão, Romeu e Maurício (embora o Romeu não possa ser titular, e o Maurício ainda está em formação), o Arouca, e o resto está em aberto.

Acredito que só por milagre levaremos este título de Campeão Brasileiro, e não teremos chance na Libertadores com este elenco.

Para este ano, acredito que o Somália já tenha ganho a posição do Adriano Magrão, é mais móvel, tem mais habilidade, embora não seja nenhuma sumidade.

E o Jean é um jogador que sabe driblar, tem raça, mas não consegue definir, matar, embora aos poucos ganhe espaço. E temos o Soares, em quem acredito, tem velocidade, razoável habilidade, raça e bom cabeceio.

Podemos até ser campeões, pela variedade de atacantes e fartura de jogadores, mas falta talento no meio de campo sem o Carlos Alberto, falta padrão de jogo # a gente não sabe como o Flu joga.

Embora o sistema defensivo esteja bem armado, os jogadores estejam motivados, e isso é inegável.

Mas, contra o Paraná, fomos vergonhosamente roubados pelo Paulo César Oliveira, que buscou compensar a isenção que teve contra o Brasiliense. O neguinho nos garfou feio.

No primeiro tempo, o tal do Andinho, já com cartão amarelo no lombo, deu um criminoso pontapé por trás no Maurício, que o desarmou e armava o contra-ataque.

O PC aproveitou que a bola continuou com o Flu para se refugiar na #lei da vantagem#. E não expulsou o Andinho. Até o canalha Escobar, que torce contra o Flu, reconheceu que era caso de expulsão.

No segundo tempo, logo no comecinho, o Tiuí driblou um zagueiro pela esquerda, dentro da área, buscando ajeitar a bola para a canhota, e levou um pontapé, que o jogou longe.

Pênalti claro. Mas um repórter entrevistava o Renato Gaúcho sobre a entrada do Somália e ninguém deu bola para o pênalti.

Em seguida, não me recordo exatamente em que ponto do jogo no segundo tempo, o Alex igualmente deu uma gravata e fez falta desclassificante no Thiago Neves, impedindo que ele seguisse em direção ao gol.

O Alex já tinha cartão amarelo, e o PC, novamente, ignorou. Pelo menos, marcou a falta.

Timidamente, o bolo fecal chamado Luiz Carlos Júnior (que quer parecer "imparcial") perguntou ao inimigo que mora ao lado, Alex Escobar, se não seria falta pra cartão.

E o careca, que é até bom comentarista, admitiu que era falta #pra cartão#. Seria a segunda expulsão, e eram menos de 20 minutos do segundo tempo.

Finalmente, Jean, lá por volta dos 38 minutos, arrancou pela esquerda em alta velocidade, entrou na área, e o zagueiro Daniel Marques aplicou-lhe um golpe de sumô, atirando-o longe.

Novamente o bolo fecal que narrava o jogo, timidamente, querendo mostrar "isenção" perguntou ao inimigo: #Escobar , isso não foi no mínimo uma obstrução?#.

E o Escobar: #É, e eu acho até que foi pênalti. Mas o Jean é tão conhecido por se atirar no chão que os juízes já não marcam nada que acontece ele#.

Ou seja, tudo normal, podem roubar, não vale o fato escancarado, o pênalti, a falta absurda. O que vale é a #fama# do jogador, o fato de que ele seria conhecido por se atirar e forjar faltas.

O engraçado é que quando o Jean jogava pelo Flamengo, ninguém dizia isso. Iriam cobrar pênalti com ênfase total, protestar contra a violência, o antijogo do Paraná etc.

Estou cansado de ver este filme. Sermos roubados em casa, de forma escandalosa, e nenhum imbecil do Fluminense protesta.

O Horca está preocupado apenas em se olhar no espelho, se reeleger, em bajular todo mundo, em se gabar de tudo, aparecer nas fotos e em falar bobagens e barbaridades nas entrevista, nomear amigos falidos e mulheres de amigos falidos para cargos "estratégicos".

A última dele foi dizer que #Maracanã é para Flamengo, que tem torcida grande#. Esse indíviduo é um desastre.

O Branco, por sua vez, está preocupado apenas com as percentagens e com as convocações de jogadores para as divisões de base, de olho nas vendas futuras.

A única vez em que vi o Branco protestar de forma enérgica, botar a boca inchada de uísque no trombone, foi contra o fato de que o Nelson Rodrigues não convocou ninguém do Flu para a seleção Sub-20. Adivinhem por quê...

Duas expulsões e dois pênaltis não marcados. E assim vamos, perdendo pontos, deixando de ascender na tabela, e vendo o Botafogo sendo auxiliado pelos homens de preto, pela mídia, pela CBF, pelo César Maia, pelo governo.

E os amorfos, os desfibrados, os bundas-moles que dirigem o Flu, silêncio total...

Amigos, me despeço # entro de férias e deixo este protesto indignado contra a ridícula diretoria do Flu, contra o Branco, contra as arbitragens, contra o mau-caratismo e a imaturidade do Renato Gaúcho.

Um grande abraço a todos, e peço aos que discordam do que escrevo que o façam sem ofensas pessoais. Todos têm direito a opinião, mas ninguém tem o direito de ofender a quem pensa diferente. E repito: não temos time para a Libertadores # e nem para ser campeões brasileiros.

Outra coisa enjoada: ver no PPV o Paulo Victor torcendo desbragadamente para o Botafogo, contra o Goiás. Foi um bom goleiro, mas...

Fluminense 0 x 0 Paraná: Fernando Henrique (6); Carlinhos (5), Thiago Silva (7), Roger (8) e Júnior César (1); Romeu (7) depois Jean (6), Maurício (7), e Thiago Neves (5); Alex Dias (0), e Adriano Magrão (4) depois Somália (7).
Cartões Amarelos: Maurício (cartão amarelo injusto e absurdo). O Paulo César de Oliveira nos garfou de forma intolerável.