SEMPRE FLU

Silêncio na Flavela!!!

Nos Fla-Flus é o aí Jesus
O clima de oba-oba criado pela nefasta flamídia levou a massa burro-negra a encher o Maraca. Estar com 100% de aproveitamento enfrentando bambalas e arimatéias é fácil. Mas se o adversário for o Fluminense... A história do mais famoso clássico do mundo diz: quando há favoritismo exagerado de um lado, o menos cotado vence. Eles são nossos fregueses em decisões, Brasileiros e Cariocas. A vantagem deles na estatística vem de torneios relâmpagos e amistosos. Felizmente, quando o jogo vale, nossa camisa pesa. Nesse ponto tenho que agradecer a imprensa que ilude nossos rivais ao endeusar atletas como o emocionalmente instável Julio César e o sem noção tática Athirson. Sorte que os idiotas da objetividade têm deixado o Carlos Alberto na dele. Que seja sempre assim. A pressão deve ir toda para o Romário, poupado do Fla-Flu porque o duelo contra o Madureira é bem mais difícil.

Arena do Pride
Fora das quatro linhas, a torcida do mal chamava atenção com sua habitual violência. Dentro de campo, o fétido urubu seguia a onda de seus fãs e distribuía pontapés, carrinhos,... Não é á toa que Carlos Alberto deu uma de Vanderlei Silva na comemoração de seu gol. Pior é que o timinho da Gávea batia com a conivência de mais um fraquíssimo apitador de apitos. Se o juiz fosse sério, teria expulsado, no mínimo, quatro: o Felipe, por causa de uma criminosa cotovelada, o Athirson, pelas sucessivas reclamações, o Zé Carlos, em sua primeira entrada violenta, e o Fernando, que só parava as jogadas com faltas desleais. No entanto, fica difícil cobrar uma arbitragem idônea quando tudo é arquitetado para na última rodada ter um Flamengo x Vasco decisivo...

A esperança venceu o medo
Seguindo a nossa tradição inovadora, o Fluminense é o primeiro clube brasileiro a colaborar com a campanha contra a fome do governo Lula. O ministro Carlos Alberto, categoricamente, distribuiu dois belos doces para cada flamerdista: uma bala e um chocolate. Dizem que o sabor foi amargo, mas, pelo menos, matou a fome de bola de todos. O governo espanhol mandou um comunicado saudando os vários olés gritados pelos verdadeiros torcedores presentes. E dizem as más línguas que até George Bush ficou admirado com o potencial exterminador de uma arma chamada Ademíssel e já deseja importá-la para liquidar em menos de seis minutos o Iraque.

Não tem preço
Água para suportar o calor: R$ 1. Estacionamento perto do estádio: R$ 3. Ingresso de arquibancada: R$ 10. Camisa em promoção na Fluboutique: R$ 20. Ver oito revelações de nossas divisões de base, entre elas Junior César e Marciel, darem um show no time mais arrogante do Brasil... Existem certos craques que pseudo-jornalistas fabricam. Para todos os outros craques, existe Xerém. E nesse fim de semana, a festa foi completa. Sábado, nos juniores, FLU 1 (gol de Marcelo) x 0 Fla. Agora só falta o Valinhos e o Ricardo Gomes acordarem. Convocar André Bahia e Andrezinho em vez de, respectivamente, Zé Carlos e Fábio Bala é brincadeira.

Eu teria um desgosto profundo, se faltasse o Flamengo no mundo
Num 4 a 1, impedimos o tetra deles e partimos rumo ao título. Eles deram o troco num 5 a 2. E agora, nós devolvemos com um incontestável 3 a 0. É o destino! Em Fla-Flus, nunca ficamos no prejuízo. A emoção que todo esse clássico traz é inenarrável. Lamento saber que muitos preferiram assistir no conforto de sua casa. Quem mora no Rio, não tem desculpa. Deu mole! Até porque aturar as malas que comentam os jogos na TV a cabo...

Outros pitacos

Carlos Alberto, com apenas 18 anos, já é uma realidade. Roger, com a mesma idade, nem sonhava em ser. Se formarmos pelo menos um craque desse porte a cada geração, o trabalho já pode ser considerado bem feito.

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Sei que é comum haver uma viúva de plantão, mas quem tem saudade dos super-assalariados Roni e Magno Alves? Fábio Bala, uma solução bem mais barata, é superior aos dois juntos e não tem metade da marra de cada um.

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Kléber, pelo menos nos últimos seis meses, tem agarrado muito melhor do que qualquer goleiro do Rio. Duvido que o queridinho do outro lado (mais uma vez o tradicional coro deu certo numa falta) defenderia aquele chute do Athirson.

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Marcão, que está completando 200 jogos com a camisa tricolor, voltou a ser um gigante como há tempos não se via. Pena que ele tomou o terceiro cartão amarelo. Quarta-feira podia ter uma grande festa para o nosso guerreiro.

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O Rio de Janeiro continua lindo. O Rio de Janeiro fevereiro e março. Alô, alô, Arpoador, aquele abraço. Alô torcida tricolor, aquele abraço. E para finalizar, lembrem: Carlos Alberto é DEZ! Romário é ONZE! E os atletas do Flamengo são DOSE!