Inacreditável, mas somos fregueses da Chapecoense. É isso mesmo, Chapecoense! Tudo bem que o Fluminense está na zona morta do campeonato, mas é preciso respeito à instituição e aos torcedores que compareceram, mesmo com o time nessa condição, ao Maracanã no horário da night e com chuva. E respeitar a instituição e a torcida hoje significa agradecer ao Gum pelos serviços prestados e dispensá-lo. Não é que não dê mais, é que não dá mesmo.

Sabemos que o Fluminense é prodígio em fomentar a acomodação em seus elencos. Não sei se é falta de comando, ausência do cumprimento das obrigações, jogadores de caráter duvidoso, ou tudo isso junto e mais alguma coisa, mas essa página deve ser arrancada da história do Clube. Ademais, parte desse atual elenco conta com grande desconfiança de parte da torcida por supostos #corpo-mole# nas últimas temporadas. O que quero dizer é que independentemente de acomodação, não é aceitável perder da Chapecoense em casa.

Em todos os três gols do adversário o Gum está cumprindo papel digno de Oscar de ator principal. Nos dois primeiros o adversário se antecipara para marcar, e no terceiro ele está colado no Camilo e depois o abandona, deixando-o livre para fazer o gol. Chega!

Não podia imaginar que ficaria tão irritado com um jogo classificado como fácil e #sem valer nada#. Espero que o Eduardo Batista utilize os jogos que restam para fazer necessárias avaliações do elenco visando 2016. O jogo de sábado mostrou, por exemplo, que o Jonathan pode ser uma interessante opção para a lateral direita. É preciso deixar claro também, que fazer experiências não significa abrir mão de vitórias, pois isso afeta a confiança e prejudica o desempenho individual.

Tricoladas

Difícil criar boas expectativas para o ano que vem. Além desse melancólico fim de campeonato, ver o Mario Bittencourt dizer que o ano foi bom, e que a política de contratações desse ano será repetida para o próximo ano é uma ducha de água de cachoeira.

Dos sete contratados no pacotão de natal do ano passado, apenas Vinícius e Giovanni poderiam ser aproveitados no elenco do ano que vem, mostrando que as apostas NÃO deram certo. Apostar em jogadores sem renome é inevitável, mas fazê-lo em jogadores reconhecidamente ruins como João Felipe ou reservas em times de divisões inferiores como Vitor Oliveira e Lucas Gomes, não é inteligente e, sinceramente, quero muito acreditar que seja apenas falta de inteligência.

Saudações Tricolores!

Marcus Bomfim - marcus.bomfim@gmail.com