Flu 4 X 2 Brasiliense - Seremos Campeões! - Por Cezar Motta. - 17/05/2007 Em primeiro lugar, parabéns à torcida que compareceu ao Maracanã, principalmente à nova Legião Tricolor, vibrante. Obrigou as outras torcidas a marcarem presença. Foi um belíssimo espetáculo. Em segundo lugar, vaias aos preguiçosos que moram no Rio e não foram ao Maracanã. Cada um faz o que quer, claro, ninguém é obrigado a ir ao estádio. Mas a preguiça merece vaias e não dá o direito, a quem não foi, de criticar ninguém. Quem não foi, não tem moral para criticar o time. E fim de papo! O grande problema de escrever sob a tensão psicológica do fim do jogo, com a vibração pela vitória, e ao mesmo tempo com a frustração pela regressão técnica e tática do time, incomoda. Como posso criticar o Flu depois de uma vitória tão emocionante? Mas não interessa: foi uma grande vitória, épica, contra um time enjoado, que treina e joga a 1,2 mil metros acima do nível do mar e com umidade relativa do ar em torno dos 30%. Ou seja, os caras chegam ao nível do mar, com umidade mais alta, e voam. Há mais oxigênio, o físico rende mais. Estou eufórico e, ao mesmo tempo, insatisfeito. Começando pela arbitragem: o pênalti sobre o Adriano Magrão no primeiro tempo foi evidente. Ele recebeu pela ponta direita, passou pelo Marcelão (que é maior e mais lento), e driblou para dentro. Para evitar que o Magrão ficasse livre para concluir ou passar ao Alex Dias, o Marcelão meteu a mão no peito do Magrão e o empurrou pra trás. Pênalti claro, temos visto pênaltis assim marcados direto. Mas o Careca sinistro, querendo mostrar independência, deu cartão amarelo ao Magrão. O canalha, o molusco, o verme, Arnaldo César Coelho, que torce para o juiz e para o Flamengo, antes de ver a repetição, sem qualquer referência, decretou: #Não foi pênalti!# Foi pênalti, sim, escandaloso! E o Adriano Magrão, excelente em todo o jogo, ainda levou cartão amarelo! Careca ladrão esse Héber Roberto Lopes! O Flu começou bem, marcando pressão, tomando bola dos zagueiros e volantes do Brasiliense, que estavam assustados com o Maracanã, olhos arregalados (pela televisão era possível ver), nervosos. Mas os gols perdidos pelo Alex Dias, os cruzamentos e passes errados do Carlinhos e do Cícero, tudo isso assustava. O Alex Dias perdeu, logo de cara, dois gols feitos. Chutes ridículos, totós, erros tolos. Erros de passe, aquele último passe. Nervosismo. Domínio de bola medíocre. Mas o pior de tudo foi o velho defeito que nos incomoda há dois anos: falta de marcação no meio de campo e no ataque. O time deles saía tocando a bola, com enorme facilidade, com os nossos jogadores de meio de campo olhando, passivamente. Quem não marca, quem apenas olha o adversário jogar, toma gols. E nós tomamos. O primeiro gol deles, então, deu raiva. Quem foi picado por cobra, tem medo até de salsicha. Parecia um velho filme ruim, um pesadelo. Toque de bola fácil, Dimba, Alain Delon, sei lá mais quem, todo mundo do Flu apenas olhando, sem marcar. Gol deles. Gol de um lateral direito improvisado, Rafael Toledo, que é um médio volante escalado no lugar do melhor jogador deles, o lateral direito Patrick, que estava suspenso, e que volta ao time no jogo de volta, em Brasília. Pouco tempo depois, pênalti claro no Adriano Magrão. Ele cortou para a linha de fundo o Marcelão. Em seguida, cortou para dentro. Para evitar a jogada de gol, Marcelão meteu a mão no peito do Magrão e o empurrou para trás. Pênalti claríssimo, mas o juiz preferiu ostentar #coragem#, dando cartão amarelo ao Magrão, e mostrando que é #macho#, ao roubar um time grande em casa. Pelo menos, o Flu mostrou raça, aplicação, dedicação, mesmo técnicamente jogando mal e com falhas de marcação, de paciência. Não interessa. Vamos ser campeões mesmo assim. Enfim, amigos, vimos uma exibição de gala do Thiago Silva, o melhor zagueiro do Brasil, do Júnior César, que se superou, não cabe agora criticar duramente ninguém. Temos que agora jogar junto com este time, com o Renato Gaúcho, com a gratíssima revelação que tem sido o Adriano Magrão, com a volta do futebol do Arouca. Só continua incomodando a falta de marcação no meio de campo, aquela história de deixar o adversário tocar bola, tabelar, e todo mundo deixar o combate para o Thiago Silva, o Fabinho e o quarto-zagueiro. Mas sobrou raça e vontade. E isso é o trabalho do Renato Gaúcho que, como técnico, evoluiu muito. E sou aqui obrigado a me conter para não escrever o que penso sobre os que criticam Carlos Alberto e Renato Gaúcho nesta reta final de Copa do Brasil. Chega de listas idiotas contra o Fernando Henrique. Vamos ser campeões. A vibração do time, do Carlos Alberto, do Thiago Silva, do Arouca, do Roger, do Renato Gaúcho, a cantoria sensacional da torcida, o astral geral da família tricolor, isso está acima de tudo. Não é hora de vaiar ou criticar ninguém. É hora de ser campeões. Aqui em Brasília, vamos ser maioria no estádio, e isso é uma promessa!! E é preciso reconhecer que ganhamos um centro-avante: Adriano Magrão foi excelente, um dos melhores jogadores do Fluminense, com raça, aplicação e vontade. Resta apenas uma coisa a dizer: NEEEEEEENSSEEEEEE!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Fluminense 4 x 2 Brasiliense (fatura liquidada): Fernando Henrique (7); Carlinhos (5), Thiago Silva (Nota 10!! PQP! É o melhor zagueiro do Brasil!!), Roger (8) e Júnior César (8); Fabinho (7) depois Thiago Neves (6), Arouca (6), Cícero (5) depois Romeu (6) e Carlos Alberto (8); Alex Dias (7) e Adriano Magrão (8) depois Lenny (6). Gols: Thiago Silva, aos 36, e Alex Dias, aos 39 minutos do primeiro tempo; Adriano Magrão, aos 5, e Carlos Alberto, aos 33 minutos do segundo tempo. Cartões amarelos: Adriano Magrão e Carlos Alberto (suspenso para o segundo jogo). 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